sexta-feira, 16 de abril de 2010

HÔ MEU VELHO

O seu misto de arrogância e prepotência
Não te deixa ver
O quanto ridículo você pode parecer
Hô meu velho você é grande
Mas ainda tem muito que crescer
Hô meu velho você é inteligente
Mas ainda tem muito que aprender

Pra quer se dizer o maioral?
Se achar fenomenal?
E depois ficar procurando a moral?
Para de se curar com minha ferida
De machucar o que você não acredita
Não gosto de ver você
Se engasgando com a vida
Não quero ver você
Com essa cara abatida

Será que você não consegue ver
Que você é o pai que eu sempre quis ter
Pra quer rejeitar esse amor
Que nem tão caro te custou
Não precisa tentar se firmar
Independente do que apronte a vida
Na minha você já tem vaga garantida

Hô meu velho
O sangue nem sempre tem valor nessa historia
Algumas paginas de nossas vidas
Os laços do coração dão vida própria
Hô meu velho
Não vamos desperdiçar o presente
Que o destino nos deu
Deixe eu ocupar meu lugar nesse coração
Disfarçado de ateu

Marcel Torres

Um comentário:

Mari disse...

A gente até contesta e tudo o mais, mas no fundo ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais... :)

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